INDENIZAÇÃO DOS MILITARES – MANIFESTAÇÃO CAP CHAVES
ESCLARECIMENTO
(“Protesto” do Cap Chaves)
Senhores Associados e demais integrantes da pm/bm-to,
Diante do lamentável episódio de “protesto” ocorrido em 15/12/2008, na Praça dos Girassóis em Palmas, em frente ao Palácio Araguaia, veiculado pela imprensa local e nacional (Jornal e TV), envolvendo o Cap PM Chaves e mais três (03) militares reformados, a ASMIR vem a público esclarecer o seguinte:
I – A ASMIR não participou e nem participará de episódio daquela estirpe. No dito “protesto”, não houve participação de nenhuma pensionista, e dos três militares reformados que estavam presentes, apenas um é associado à ASMIR, mas este não estava representado a Entidade e nem a categoria;
II – Apesar dos motivos alegados serem de interesse de todos os militares tocantinenses, a ASMIR considera a manifestação do Cap PM CHAVES e seus adeptos, precipitada, indevida e meramente eleitoreira, além de muito prejudicar o processo de negociação em andamento com o Governo do Estado, via Comandantes Gerais da (PM/BM), visando ao aumento salarial para a categoria, a unificação das tabelas de subsídio (estabelecendo a igualdade entre ativos e inativos), a promoção dos militares da reserva que no passado foram preteridos e finalmente o acordo para o recebimento da esperada indenização;
III – Quanto à “ASPBMETO – Associação dos Policiais e Bombeiros Militares do Estado do Tocantins”, entidade a qual o Cap Chaves se diz presidente, a ASMIR não reconhece a sua legitimidade e nem mesmo a sua existência, pois, sabidamente, a mesma é originária de um suspeito processo de criação, cuja assembléia de fundação que teria ocorrido em janeiro de 2008, no auditório do Comando Geral da PMTO, conforme se apurou em IPM, tal assembléia nunca existiu, portanto pura fraude.
IV – Em conseqüência, a existência da suspeita “ASPBMETO”, só veio a público no final de setembro, véspera das eleições municipais, quando promoveu uma passeata nas principais avenidas de Palmas, com a presença de alguns militares e uma grande presença da militância do PT e outros partidos aliados, o que torna claro os objetivos políticos partidários e eleitoreiros da mencionada entidade e seus dirigentes;
V – A suspeita ASPBMETO, tem como suposto presidente o Cap Chaves, cuja eleição se desconhece por não ter sido realizada, o qual atualmente responde a vários procedimentos investigativos, dentre eles, um processo de deserção, pois há mais de dois meses não comparece ao trabalho;
VI – Em defesa da credibilidade das Associações Militares do Tocantins, a ASMIR, nos próximos dias, estará ajuizando uma ação requerendo a declaração de nulidade dos documentos que dão sustentação à referida entidade, por entender que tais documentos são faticamente inconsistentes e fraudulentos. E que, os objetivos reais da mesma é a promoção pessoal de seu “dirigente”;
A ASMIR, finalmente, entendendo que não é com afrontas e exibicionismos que alcançaremos as melhorias esperadas, REITERA sua confiança nos Comandantes Gerais da PMTO e do CBMTO, e acredita numa breve e salutar solução das negociações ora em andamento com o Governo do Estado, para o atendimento das reivindicações sobriamente e anteriormente apresentadas pelas legítimas Associações Militares do Estado. Raimundo Sulino dos Santos – Cap PM RR – Presidente da ASMIR.