O capitão e presidente da Associação dos Militares da Reserva, Reformados e Pensionistas do Estado do Tocantins (Asmir), reafirmou nesta segunda-feira, 27, seu apoio ao presidente da República Jair Bolsonaro. A manifestação da Asmir ocorre quatro dias depois do pedido de exoneração de Sérgio Moro do Ministério da Justiça, em meio a pandemia provocada pelo coronavírus.
O presidente da Asmir justifica a decisão de continuar apoiando o governo Bolsonaro. “Entendemos que as metas do presidente da República ainda são as melhores para o País. A exemplo do que defende Jair Bolsonaro, também somos a favor da medicina e da ciência para tratar a covid-19, mas somos a favor do emprego para retomada da economia brasileira. Caso contrário, as pessoas podem perder o emprego e corremos o risco de virar uma Venezuela com pessoas desempregadas e passando fome,” argumenta.
O capitão e presidente da Asmir, Raimundo Sulino, embora reconheça o trabalho do então juiz Sérgio Moro, criticou a gestão de Sérgio Moro, como ministro da Justiça quanto a falta de ações concretas para melhorar a política de segurança pública do Brasil.
“Ao longo de quase 15 meses que Moro ficou à frente do Ministério da Justiça, o ex-ministro não apresentou medidas para melhorar a segurança e as polícias militares e bombeiros estaduais estão agonizando. Sérgio Moro, por exemplo, não deu atenção as propostas enviadas pelas instituições militares como autorização de implantação do Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) e não apresentou projeto alterando a legislação federal viabilizando o Ciclo Completo de Polícia, mudanças necessárias para a melhoria do serviço de segurança pública para a sociedade brasileira”, explica o capitão Sulino.