domingo, dezembro 22, 2024
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Brasileiros e Brasileiras…

Senhores, bom dia!

Alguns dos dilemas da segurança pública estão colocados na pauta de hoje. Previdência em São Paulo, salários no Piauí, Polícia de ciclo completo, unificação das policias e, como disse a repórter, uma Polícia única com ciclo completo… jornada de trabalho para as praças etc. Vivemos hodiernamente, um tempo de claridade sobre os “direitos”, sem nos preocuparmos muito com os deveres, que nos parecem sempre opressão, pois que nos obrigam a fazer o que nos contraria. Como vamos receber nossos direitos sem a contrapartida dos deveres…? O país sofre com os homicídios, com os acidentes de trânsito, com o consumo desenfreado de drogas, com a corrupção, que não é só dos políticos, com uma segurança “ineficiente”, por falta de estrutura, por falta de qualidade nos serviços, por instituições que só buscam direitos (salários, ajuda de custo, gratificações, salário paletó, etc), sem se questionar eticamente o que eu estou fazendo enquanto servidor público, funcionário “do” público?

Acreditar em ideais de um passado, não muito longínquo, em que trabalhar no serviço publico era uma dádiva e um orgulho para a família, representando respeito àquele que o exercia, segurança, estabilidade, aposentadoria. O desvirtuamento a sua proliferação através de concursos, interesses politiqueiros a ganância de quem, ocupando uma posição estável, chantageia os demais setores da administração produzindo sempre os efeitos desejados, pelas mais diversas formas de ameaça e quebra das instituições. O Estado brasileiro sente hoje a pressão de uma alta carga de direitos, concedidos irresponsavelmente, por governos que querem simplesmente votos na próxima eleição. Que buscam a cada dia denegrir a imagem de instituições sólidas, que lutam em suas ideologias, na busca de melhores dias para a sociedade brasileira, resistindo a tudo a todos, para manter um mínimo de dignidade e bom exemplo aos nossos compatriotas. Precisamos urgentemente, traduzir estes pensamentos, em ações mais efetivas, para quebrar as atitudes que desgastam a cada dia os bastiões que ainda resistem, mantendo de pé uma sociedade, uma cultura e um povo que é de paz, alegria e felicidade. O que vemos na estratégia deles é a divisão, a compartimentação e segregação como elementos divisores de força, para que possam tomar todas as formas de poder e implantar, sabe-se lá o que como forma de domínio. As instituições policiais e as forças armadas representam resistência ao que eles querem, sei isso já foi dito aqui, mas uso como reforço para demonstrar o que temo. Se não houver uma reação rápida, e séria, em breve estaremos sob a égide de regime de “governo”, que nunca aceitamos e jamais gostaríamos de ter. Precisamos, urgentemente, nos organizar para resistir ao caos que está se apresentando. Este ônus será nosso, caso não nos antecipemos. Brasileiros e brasileiras… só discurso!!!

Joaidson Torres de Albuquerque – Cel PM RR

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